Projetos de reflorestamento rende prêmio internacional a Suape

Os esforços realizados pelo Complexo Industrial Portuário de Suape na conservação dos recursos naturais em seu território renderam à empresa reconhecimento internacional. A estatal foi agraciada com o prêmio Lighthouse Awards, conferido pela Associação Americana de Autoridades Portuárias (AAPA), na categoria Mitigação (Melhoria Ambiental), pelo Projeto de Restauração Florestal na Zona de Preservação Ecológica (ZPEC), que ocupa 59% dos 13,5 mil hectares da área do complexo. A premiação acontece às vésperas da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021 (COP-26), que será realizada em Glasgow, na Escócia, entre 31 de outubro e 12 de novembro.

A organização representa cerca de 130 autoridades portuárias do continente americano e fomenta iniciativas que ajudam a promover os interesses comuns de seus parceiros e a criar valor econômico e social para as comunidades em que estão inseridos. A solenidade de premiação ocorreu em Austin, capital do Estado norte-americano do Texas.

O prêmio é um reconhecimento ao trabalho comandando pela Diretoria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (DMS) de Suape, já que a empresa tem buscado atuar de acordo com as melhores práticas de governança e de compromisso social, em consonância com os indicadores da plataforma ESG (sigla em inglês para Governança Ambiental, Social e Corporativa). “Suape desenvolve suas atividades de forma econômica, social e ambientalmente sustentáveis e segue colaborando de forma incisiva para a preservação dos biomas em seu território. Para nós, receber esse reconhecimento internacional é a confirmação da excelência do trabalho realizado por nossa equipe”, destaca Geraldo Julio, secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco.

Uma das principais engrenagens para promover a restauração na ZPEC é o Viveiro Florestal da empresa, que, desde 1995, desenvolve atividades de produção e manutenção de mudas nativas de Mata Atlântica para ações de reflorestamento, que já beneficiaram 1.076 hectares com o plantio de dois milhões de árvores. O espaço tem em estoque 360 mil mudas, que servem tanto para novas ações de plantio, como para a manutenção do trabalho já realizado. Lá, são produzidas espécies como aroeira, burra-leiteira, mutamba, pau-brasil, visgueiro e maçaranduba, entre várias outras. Somente em 2021, a DMS já realizou o plantio de mais de 180 mil mudas na região.

A estatal portuária é signatária da Agenda 2030 do Pacto Global, rede criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) com a missão de fomentar iniciativas que promovam ações sociais, incentivando a sustentabilidade e promovendo a cidadania. No total, 161 países têm representações públicas e privadas na iniciativa. “Além de integrarmos o Pacto Global, Suape também se filiou ao Iclei (Governos Locais pela Sustentabilidade), uma organização global que conta com 2.500 gestões públicas locais e regionais comprometidas com o desenvolvimento urbano sustentável do planeta”, acrescenta Carlos Cavalcanti, Diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Suape.

Para Roberto Gusmão, diretor-presidente de Suape, não há melhor momento para receber o prêmio e marcar posição sobre as prioridades da empresa. “O mundo estará reunido para debater os rumos do planeta na questão ambiental nos próximos dias. Há tempos que Suape decidiu que o desenvolvimento sustentável do seu território e das comunidades que nele estão inseridas são uma prioridade e uma questão estratégica. Receber reconhecimento da comunidade internacional é bastante gratificante e reforça a necessidade de mantermos a empresa nesse caminho”, agrega.

OUTRO PRÊMIO

Na mesma edição do Lighthouse Award da AAPA, Suape foi contemplado com outro prêmio. O acordo de cooperação entre a empresa e a Unesco foi agraciado na categoria Envolvimento dos Stakeholders (Melhoria Ambiental). O acordo, intitulado “Pacto por Suape sustentável”, teve o objetivo de desenvolver ações estratégicas para o desenvolvimento sustentável da região. No escopo do projeto, foi possível desenvolver junto às comunidades do território, entidades do poder público, de interesse privado e ONGs, capacitações e reuniões que promoveram o desenvolvimento da educação ambiental no território e permitiram iniciar uma série de debates sobre os conceitos de sustentabilidade.

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