Prefeitura do Ipojuca vai firmar parceria com a Federação Pernambucana de Badminton

O encontro nesta terça-feira (21), da dupla campeã brasileira de Badminton, as irmãs Lohaynny e Luana Vicente, com alunos da rede pública de ensino do Ipojuca, que já alcançaram o vice-campeonato pernambucano de ParaBadminton, foi mais do que um encontro entre ídolos e fãs. Estes atletas-mirins, alunos da Escola Municipal Joaquim do Rêgo, assistiram atentos ao início de uma parceria entre a Prefeitura do Ipojuca e a Federação Pernambucana de Badminton que será firmada tão breve os trâmites burocráticos de documentação forem concluídos. “Apesar de ser um esporte novo, comparado ao futebol, se trata do segundo esporte mais praticado no mundo ganhando espaço no calendário esportivo do Ipojuca”, garantiu o secretário municipal de Esportes Edilson Fabrício.

Na reunião, além das irmãs campeãs, estavam presentes o secretário de Esportes, o gerente da Federação Pernambucana de Badminton, Guilherme Silva, o professor de educação física e árbitro Olímpico de Badminton, Enock Santana, seus alunos e as mães que os acompanhavam. A trajetória da dupla, nascida no Rio de Janeiro, foi contada e isto gerou ainda mais identificação com os alunos. Elas estão a apenas um ano morando no Recife e disputando competições levando a bandeira de Pernambuco e do clube Náutico Capibaribe, mas contaram que foram apresentadas ao esporte através de um projeto social quando tinham sete e nove anos de idade.

Atualmente com 23 e 25 anos respectivamente, Lohaynny e Luana, já participaram de diversos Campeonatos Brasileiros, um Panamericano e uma Olimpíada. Já estiveram no 30º lugar do ranking no mundo e agora se preparam para se classificar para Tóquio. “Nós entendemos o quanto o esporte pode mudar a vida de uma pessoa, porque mudou a nossa. Então, nós queremos colaborar com projetos que ajudem outras crianças a terem acesso e que elas percebam que podem vencer todos os obstáculos”, afirmou Lohaynny. Itamar Lucas, 13 anos, deficiente auditivo, com diversas medalhas penduradas no pescoço, fazia a leitura labial e sorria de encantamento. Para o professor Enock, estar diante delas, para os alunos, era como um jogador de futebol estar diante de Pelé. “Elas são a referência e a meta aonde cada atleta quer chegar”.

Nas escolas do Ipojuca o jogo que envolve uma raquete e uma peteca já é conhecido entre os alunos, mas a ideia do secretário de Esportes e do professor Enock é que ele atraia adultos e idosos também. “O Badminton é um esporte extremamente inclusivo e barato de se praticar. Dificilmente quem o pratica se machuca e não há briga como existe no futebol. Faz bem ao corpo e deve ser praticado por todos”, disse professor Enock. Enquanto o convênio não está formalizado, ele oferece, com o apoio da Secretaria de Esportes, aulas gratuitas de Badminton todos os sábados das 14h às 18h, na quadra municipal, que fica atrás do Hospital Carolzita Brito, em Nossa Senhora do Ó.

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