No Cabo, moradores exigem criação do auxílio municipal

Na manhã desta terça-feira (30), nem a chuva que caiu em frente ao Centro Administrativo do Cabo (CAM I), na Torrinha, centro da cidade impediu o ato em prol do Auxílio Emergencial Municipal Já. O protesto contou com a participação dos diversos representantes das entidades e movimentos sociais ligados à cultura, religião, comerciantes, direitos da mulher, movimento popular de moradia e associações comunitárias.

“Queremos uma solução do governo municipal em relação as inúmeras famílias que estão passando por dificuldades em nossa cidade. Sabemos que o Cabo tem uma arrecadação alta e pode ser destinado recursos para quem precisa de ajuda”, afirmou Andreza Romano, presidenta da Associação de Mulheres em Ação da Vila Nova Claudete (AMA).

Depois de muita pressão os participantes da manifestação foram recebidos pelo vice-prefeito e secretário de Governo, José de Arimateia que ouviu as demandas das organizações, mas não garantiu que o auxílio emergencial municipal fosse disponibilizado pela prefeitura e sim haverá futuramente a distribuição de 30 mil cestas básicas.

Vale ressaltar, que o município de Ipojuca é vizinho do Cabo e aprovou um auxílio de 500 reais em 2020 e que teve continuidade esse ano. No entanto, segundo os organizadores do ato nenhum tipo de assistência está sendo prestada as populações em vulnerabilidade social.

AUXÍLIO EMERGÊNCIAL JÁ – É um movimento do Cabo de Santo Agostinho formado por mais de 60 entidades, ongs, associações, movimento popular de moradia, movimento feminista e religioso. Como o nome sugere é um movimento que vem lutando para que seja criado em nossa cidade um auxílio municipal devido a pandemia. O Cabo detém a quarta maior renda das cidades da Região Metropolitana do Recife (RMR).

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