A divergência entre vereadores de Ipojuca quanto ao valor e a abrangência do pagamento do novo Benefício Emergencial Municipal (BEM) para os trabalhadores informais que foram prejudicados pela pandemia do novo coronavírus fez com que a sessão para votação do projeto de lei fosse suspensa e adiada para esta sexta-feira (26).
O texto original enviado pelo poder executivo prevê o pagamento do benefício no valor de R$ 300. Essa proposta conta com o apoio dos parlamentares da base governista. São eles Flávio do Cartório (PSD), líder do governo, Adilma Barbosa (PTB), Paulo Alves (PTB), Washigton Antônio (PTB), Genival Ferreira (PTB) e Irmão Ricardo.
Os vereadores Deoclécio Lira (PSD), presidente da Câmara, Danda Positivo (PSB), Neto Gordo (PSB), Gilmar Costa (PP), Paulo Nascimento (PP), Irmão Abel (MDB) e professor Eduardo apresentaram duas emendas parlamentares que garante o aumento do BEM de R$ 300 para R$ 500, mesmo valor pago ano passado, pelo período de seis meses.
Esse grupo de parlamentares também defende uma desburocratização no pagamento do benefício para que músicos e artistas ipojucanos com registro aprovado no Cadastro Artístico e Cultura (CAC) do Ipojuca tenham acesso facilitado ao auxílio, além da extensão a outras categorias profissionais como cabeleireiros, manicures, motoristas de transporte alternativo, funcionários e proprietários de academias de musculação e artes marciais, dentre outras.
Como não houve consenso entre os dois grupos e o projeto necessita de nove votos para aprovação, à sessão foi transferida para amanhã.