Complexo de Suape e Neoenergia firmam parceria para produzir Hidrogênio Verde em Pernambuco

Pernambuco segue contribuindo na adoção de políticas públicas em prol do meio ambiente. O Governo do Estado, por meio do Complexo Industrial Portuário de Suape, e a Neoenergia firmaram um Memorando de Entendimento para a criação do projeto piloto de uma usina de produção de hidrogênio verde (H2V). A ideia é mobilizar agentes para viabilizar a planta, com objetivo de iniciar a produção, torná-la viável a partir de clientes locais, como Programa Noronha Carbono Neutro de Fernando de Noronha. O documento foi assinado nesta quinta-feira (10), em audiência com o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Geraldo Julio, e representantes da Neoenergia.

O hidrogênio verde tem sido apontado mundialmente como um insumo de alto valor agregado por ter grande potencial para gerar energia sem a necessidade de emissão de gás carbônico. O setor industrial global já vem utilizando o H2V, que é obtido utilizando água, a partir do processo de eletrólise que separa o hidrogênio do oxigênio. O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) do Brasil, em fevereiro deste ano, apontou o hidrogênio como um dos temas prioritários para pesquisa e desenvolvimento no país, visando à aplicação de recursos publicamente orientados.

“Fala-se de economia do futuro, menos nociva ao meio ambiente, mas são medidas atuais que nos colocam no movimento. Já instituímos um Grupo de Trabalho dentro do Governo para debater Hidrogênio Verde e, agora, um memorando de intenções com a Neoenergia, que vamos trabalhar para elevar a demanda e viabilizar parcerias tecnológicas que entrem nesse projeto com a gente para Pernambuco sair na frente. São medidas visionárias como essa que vão sempre nos manter protagonistas e aparecendo na estratégia de grandes agentes econômicos globais quando se fala do Nordeste e do Brasil”, ressaltou Geraldo Julio.

“O hidrogênio verde é um importante vetor para acelerar a descarbonização industrial e contribuir para eletrificação da economia, pois é obtido a partir de fontes renováveis. Essas premissas fazem parte dos compromissos da Neoenergia com o desenvolvimento, além de gerar uma maior dinâmica competitiva e descentralizada ao unir os diferentes segmentos de mercado”, comentou David Benavent del Prado, diretor da Termopernambuco.

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