Sem foro privilegiado, o ex-prefeito do Cabo José Ivaldo Gomes, conhecido como Vado da Farmácia, é o único gestor municipal de Pernambuco com o nome incluído na lista do ministro do STF e relator da Lava Jato, Edson Fachin.
No início do ano passado, Vado anunciou que não iria concorrer à reeleição. Na ocasião, ele demitiu todo o secretariado e cargos comissionados, com objetivo, segundo ele à época, de fazer enxugamento na gestão. Esta não é a primeira vez que o nome de Vado aparece em implicações da Operação Lava Jato. No “superplanilha” da Odebrecht, que vazou em março do ano passado, o nome do ex-prefeito apareceu.
Os colaboradores que citaram o nome de Vado no inquérito são Djean Vasconcelos Cruz e Paul Elie Altit. Eles narram o pagamento de vantagem na campanha eleitoral de Betinho Gomes e Vado. Os repasses seriam, respectivamente, de R$ 75 mil e R$ 150 mil.
Todas as quantias teriam sido repassadas por meio do Setor de Operações Estruturadas da empresa.
O ex-prefeito nega o recebimento de qualquer doação irregular para sua campanha eleitoral em 2012. Segundo ele, todas as doações foram feitas legalmente e as contas foram aprovadas pela Justiça Eleitoral.
De acordo com Vado, em 2012, o coordenador da sua campanha e o responsável pela arrecadação de recursos foi o atual prefeito do Cabo de Santo Agostino, Lula Cabral (PSB), também seu “padrinho” político naquela eleição.
“Se houve, de fato, alguma doação ilícita eu desconheço. Quem quiser tirar a dúvida basta perguntar a quem denunciou se alguém manteve contato comigo ou me entregou algum dinheiro. Não tenho nada a temer, estou absolutamente tranquilo quanto a isso”, rebateu Vado da Farmácia
LEIA ÍNTEGRA DA NOTA DE VADO DA FARMÁCIA
O ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho Vado da Farmácia, que teve o nome incluído na relação de políticos beneficiados por doações irregulares feitas pela empreiteira Odebrecht, negou que tenha recebido qualquer recurso de forma ilícita para sua campanha eleitoral em 2012. Segundo ele, todas as doações foram feitas legalmente, de acordo com a legislação, e as contas foram aprovadas pela Justiça Eleitoral. O ex-prefeito enfatizou que não tem nada a temer e se coloca à disposição da Justiça para fazer os esclarecimentos necessários.
De acordo com Vado, em 2012, o coordenador da sua campanha e o responsável pela arrecadação de recursos foi o atual prefeito do Cabo de Santo Agostino, Lula Cabral (PSB), também seu “padrinho” político naquela eleição. “Se houve, de fato, alguma doação ilícita eu desconheço. Quem quiser tirar a dúvida basta perguntar a quem denunciou se alguém manteve contato comigo ou me entregou algum dinheiro. Não tenho nada a temer, estou absolutamente tranquilo quanto a isso”, rebateu Vado da Farmácia.
Fonte: Uol PE