STF nega recurso e confirma inelegibilidade de Romero, que terá que deixar Prefeitura

O ex-vereador e atual secretário de Governo de Ipojuca, Romero Sales, marido da prefeita Célia Sales (PTB) teve, no último mês de fevereiro, um enorme dissabor vindo da justiça. Se ainda alimentava esperanças de disputar eleições, o Supremo Tribunal Federal (STF) pôs fim a este sonho e agora, além de não ter mais a quem recorrer da decisão que o deixou inelegível, terá que deixar o comando da pasta da qual é titular.

Isso porque o plenário do Tribunal se reuniu virtualmente, por unanimidade e negou provimento aos embargos de declaração, instrumento jurídico pelo qual uma das partes de um processo judicial pede ao juiz ou tribunal que esclareça determinado aspecto de uma decisão proferida.

O relator do embargo foi o ministro e presidente da corte, Luiz Fux. Agora, com o processo transitado e julgado e não tendo mais para quem recorrer, Romero Sales, que disputou as eleições municipais de 2016 e teve seu registro de candidatura negada, deverá cumprir cinco anos de suspensão e depois oito de inelegibilidade, totalizando 13 anos sem poder exercer cargos públicos.

FARRA DOS VEREADORES

A condenação por improbidade administrativa se deu por conta de uma viagem custeada com recursos públicos de Romero e mais sete parlamentares à época para participar do 39º Congresso Nacional de Agentes Públicos, ocorrido em Foz do Iguaçu em 2008.

Os outros vereadores envolvidos no processo são
Odimere José da Silva (Nem Batatinha), Amaro Alves, Carlos Monteiro, Elias José da Silva (Elias Pintor), Fernando Antônio Oliveira (Fernando de Fausto), Gilson José Ribeiro (Gilson Fica Frio),José Alves Bezerra Júnior (Júnior Alves) e Romero Sales.   

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